Em ofício de 2009, o Ipuf atestou que os cemitérios comprometem a limpeza dos lençóis freáticos. Além disso, é sabido por todos que esses espaços estão saturados em Florianópolis. Mesmo assim, em janeiro vai fazer quatro anos que o Hospital de Caridade tenta construir o primeiro crematório da Capital. Especialista em direito ambiental e procurador de Justiça aposentado, o advogado Antonio Carlos Brasil Pinto afirma que já demonstrou a todos os órgãos ambientais e de patrimônio que o projeto, anexo ao cemitério do Caridade, está de acordo. Já obteve licenças do Ipuf e da Fatma, e o Ministério Público Estadual também considerou tudo correto. Mas o Ministério Público Federal, que foi o primeiro órgão a questionar o projeto, até agora não encerrou sua apuração, barrando o início da construção.
Brasil Pinto lembra ainda que o projeto conta com apenas um pavimento, que é para não descaracterizar o prédio histórico do hospital e preservar a paisagem do morro.
Fonte: Jornal Diário Catarinense
Publicado em 21 de novembro de 2013.
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