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26.05.2014

Moradores da Praia da Galheta, em Laguna, obtêm primeira vitória para manutenção das casas no Balneário

Moradores da Praia da Galheta, em Laguna, obtêm primeira vitória para manutenção das  casas no Balneário

 Moradores da Praia da Galheta, em Laguna, conseguiram a primeira vitória para a manutenção das casas no balneário. O Instituto Chico Mendes (ICMBio), que havia autuado e multado 18 proprietários por supostamente danificarem dunas em área de preservação permanente (APP), voltou atrás e anulou os autos de infração após análise dos recursos movidos pelo advogado Antonio Carlos Brasil Pinto, especialista em Direito Ambiental e ex-Procurador de Justiça do MPSC. Em decisão administrativa, o instituto admite que errou, pois somente podem ser caracterizadas como APP as dunas que contam com vegetação natural (restinga) de proteção, o que não ocorre na Galheta, segundo estudos e laudo técnico elaborado por Brasil Pinto, que atua em nome dos moradores.
A Praia da Galheta conta com 140 casas construídas há muitos anos, a maior parte há mais de duas décadas, e essa autuação do ICMBio levou seus proprietários a também responderem ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal. Brasil Pinto explica que as casas foram erguidas antes da legislação ambiental que tem embasado a atuação do Instituto no balneário – e, consequentemente, do MPF. Ele também aponta que as moradias não causam impacto no meio ambiente e foram construídas com as devidas autorizações do poder público.
No entanto, apesar de reconhecer que as dunas da Galheta não estão em APP, o ICMBio está notificando novamente os moradores. Além de utilizar-se de legislação mais nova para autuá-los por suposta ocupação de dunas em APP, outra infração alegada agora seria manter residência na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca. Mas, segundo Brasil Pinto, a legislação mais recente diz o mesmo que a usada como base na primeira notificação (duna somente é APP quando possui vegetação de restinga), o que o próprio ICMBio já admitiu. Além disso, a APA da Baleia Franca foi criada em 2000, muito depois da construção das casas na Galheta, e portanto o direito a essas propriedades está consolidado.
“Nas unidades de conservação de uso sustentável (APA) admite-se o uso sustentável de parcela dos recursos naturais de uma unidade de conservação, compatibilizando-a com a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos naturais”, esclarece o advogado. Além disso, apesar de a criação da APA da Baleia Franca já contar com quase 14 anos, a área ainda não conta com plano de manejo, que deveria estabelecer o zoneamento e uso da propriedade privada.

Fonte: Site Difusora Laguna e Site Jornal A Critica

Publicada em 16 de maio de 2014.

Link das matérias: http://www.difusoralaguna.com.br/noticias/moradores-da-praia-da-galheta-em-laguna-obtem-primeira-vitoria-para-manutencao-das-casas-no-balneario-6667/

http://www.jornalacritica.com.br/news/a17maio10-laguna%3a-moradores-da-praia-da-galheta-obt%C3%AAm-primeira-vitoria-para-manuten%C3%A7%C3%A3o-das-casas-no-balneario/

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